domingo, 24 de fevereiro de 2013

Your tourist guide in Lisbon! The romans were here



The Romans ocupied the Iberan Peninsula in the century I b.C. 

They settle in Lisbon, that they called the city Olissip, 

This occupation was done initially for commerce purposes, but they stayed and made all the services they need:  The theatre, the thermae, factories for garum and others.

Come to Lisbon, contact your tourist guide and discover Lisbon during roman times

These are the theatre ruins

 This is the view chosen by the romans to built their theatre, directly to Tagus river

This ir one of the pools used for garum production. Garum is a luxury sauce made ​​from fish (in Lisbons case sardines were used, in the south of the country they used tuna fish) which was exports in amphorae to Rome and throughout the Empire

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Entrada nobre de Lisboa: O cais das colunas

Depois do dia 21 de Fevereiro, o dia do guia, ter sido passado ao lado de várias colegas, que numa atitude divulgadora decidiram oferecer visitas guiadas gratuitas na baixa lisboeta, deixo aqui algumas informações sobre o starting point das minha visitas:

A estátua do rei D. José I na praça do comércio

A estátua foi idealizada pelo engenheiro militar Eugénio dos Santos (um dos homens que desenhou a baixa pombalina) em 1759, que mesmo tendo algumas dificuldades, pois não era escultor, fez a vontade ao Marquês de Pombal.E este terá sido um dos seus últimos desenhos antes de morrer (1760).
A obra teve parada de 1759 a 1770, já que a prioridade estava a construir a Rua Augusta e não a estátua. Em 1770, o Marquês coloca em concurso a execução desta obra que é ganho por Machado de Castro.
Apesar desta composição artística lhe ter trazido muitas amarguras, pois como artistas não teve autorização de criar/compor ao seu gosto quase nada, foi finalmente inaugurada em a 6 de Junho de 1775, aquando no aniversário do rei, que assistiu à festa desde uma das janelas da praça do comércio. Machado de Castro não foi convidado.
Da autoria de Machado de Castro é o baixo relevo que está no pedestal e que alegoricamente representa Lisboa de rastos (depois de terramoto de 1755), amparada pelo governo/pelo Marquês de Pombal e que vai ser reconstruída com a ajuda da "generosidade régia", dos cofres de estado e através da arquitectura.
Fazem ainda parte deste conjunto escultórico um elefante, que simboliza o triunfo, um (2º) cavalo que representa a fama e um medalhão do próprio Marquês de Pombal.

A história deste medalhão também é intrigante:
O autor deste foi Machado de Castro, que foi muito criticado pela sua execução pois o estadista não gostou de se ver.  O medalhão esteve aqui desde 1775 a 1777, pois em 1777 o Marquês é afastado do governo, vai para Pombal, e retira-se o medalhão. Diz-se então que o marquês terá dito que não tinha qualquer importância pois ele não gostava de se ver. Em substituição colocaram-se as armas de Lisboa. Actualmente, o medalhão regressou ao local de origem e já ali está desde 1833.