domingo, 13 de maio de 2012

Ilha da Madeira


A ilha da Madeira que oficialmente foi encontrada em 1419 por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, foi na verdade descoberta por um acaso. Em 1418, quando Zarco seguia para sul, na exploração da costa africana é atirado pelas tempestades marítimas para uma ilha que o salvou e à qual ele chamou: Porto Seguro. Deste porto, Zarco avistou a Madeira e no ano seguinte é mandado pelo Infante D. Henrique à descoberta deste espaço. No entanto a ilha da Madeira já tinha aparecido pela primeira vez em 1351 num mapa genovês.

O seu nome, Madeira, provem da abundância desta matéria prima quando a ilha foi avistada primeiramente.

Rapidamente se dividiu a ilha em capitanias:

Nordeste para Tristão (sede Machico);
Sudoeste para Zarco (sede Funchal) e ainda;
Porto Santo para Bartolomeu Perestelo.


Funchal  

 A capital do arquipélago tem 104 mil habitantes e é 9ª cidade mais populosa do pais. O seu nome advém de uma planta, o "funcho", que cobria a baia do funchal no séc. XV. Hoje em dia, conhecemos bem os reboçadinhos de funcho.
Funcho em flor. 
Funcho em flor


No primeiro século de existência portuguesa a Madeira foi povoada por continentais, maioritariamente vindos das regiões do Alentejo e do Algarve e foi a maior produtora de cana do açúcar da Europa. Em cerca de 100 anos esta produção cairia abruptamente graças a um grande concorrente, o Brasil, descoberto em 1500.





A ilha da Madeira sofreu vários ataques de corsários franceses , o que deu origem à construção de várias fortalezas pela ilha.

Mais tarde, no séc. XVI, com a queda da produção do açúcar, foi introduzida a casta Malvasia para a produção do vinho madeira. Depois do casamento/negócio entre Charles II e Catarina de Bragança foi feito um acordo com os comerciantes ingleses, de modo a reduzir-lhes os impostos de exportação. A ilha tornou-se tão especial para os ingleses que enviaram em 1801 um exército para a protecção contra Napoleão.

 
 No século XIX e XX a ilha passa a ser uma estância de verão para refugiados e aristocratas e um local de tratamento de tuberculosos, como o caso da princesa Sissi, de Aústria.

Em1976, este arquipélago alcança a autonomia de regime com excepção nos impostos, defesa e política externa




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